O fundo de investimento FGTS-Vale - que aplica recursos do FGTS em ações da Companhia Vale do Rio Doce - começou 2007 como a melhor aplicação do primeiro mês. De acordo com dados da Associação Nacional dos Banco de Investimento (Anbid), até terça-feira, dia 30, o rendimento foi de 9,67%.
A valorização, explicam os analistas, resultou de uma conjunção d efatores, como a alta do níquel no mercado internacional, a elevada distribuição de dividendos pela Vale e os reajustes nos preços das pelotas com siderúrgicas japonesas e chinesas.
Em segundo lugar no mês ficou a aplicação em ouro. Como o investimento em fundos do tipo FGTS-Vale e FGTS-Petrobras não está acessível ao investidor comum, a aplicação na commodity acabou sendo, na realidade, a melhor do mês. O grama do metal, cotado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), fechou o mês fixado em R$ 44,50, o que representa um ganho 2,30%.
A valorização reflete uma maior confiança, por parte dos investidores, na evolução da economia mundial, em especial, a dos Estados Unidos.
Em terceiro lugar, ficou outro fundo - PIBB - que investe em ações da carteira da BNDESPar. O ganho, em janeiro, chegou a 1,43%. O resultado ficou bem acima dos fundos multimercado (1,22%), em quarto lugar, que são considerados arriscados.
As aplicações de perfil mais conservador, como os fundos de renda fixa, renderam 0,91% no mês passado, enquanto os DI avançaram 0,88%. Os dois fundos ficaram em quinto e sexto lugares, respectivamente.
Em sétimo lugar, aparece o rendimento de 0,72% da caderneta de poupança.
O mercado de ações teve um desempenho fraco, em janeiro. O Ibovespa, ainda em fase de ajustes após a excelente performance registrada no ano passado, subiu apenas 0,38%.
Em nono lugar, o dólar comercial que, no mês, caiu 0,56%, fechando o período cotado a R$ 2,1240 para venda.
E ao contrário do FGTS-Vale, o outro fundo que aplica dinheiro do FGTS em ações - no caso da estatal do petróleo, FGTS-Petrobras - começou o ano com um mau desempenho.Foi a pior aplicação do mês, com perda de 3,53%, em razão da queda de mais de 7% nos preços do petróleo no mercado internacional.