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Os investidores que destinaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ações da Vale tiveram a melhor rentabilidade nas aplicações em setembro. Os fundos FGTS-Vale renderam 10,27% no mês, depois de amargarem queda de 5,62% em agosto, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) até a última segunda-feira.

Os fundos de ações indexados ao Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), renderam 5,56% em setembro, segunda melhor aplicação. O índice fechou o mês em alta de 6,57%, puxado pelo desempenho de ações ligados a matérias primas. Já o FGTS-Petrobras terminou com ganhos de 2,14% no mês.

Os fundos de renda fixa (0,76%), DI (0,74%) e a caderneta de poupança (0,57%) tiveram sua rentabilidades corroídas no mês pela inflação, que acelerou para 1,15% em setembro pelo IGP-M, da Fundação Getulio Vargas.

- As aplicações estão em uma gangorra este ano. Estamos muito dependentes do otimismo ou pessimismo mundial - afirma Fabio Colombo, administrador de investimentos.

Os fundos multimercados (que podem investir em ações, renda fixa e câmbio, por exemplo) acumularam ganhos de 0,91%, também perdendo para a inflação. Os fundos cambiais acumularam queda de 2,53% em setembro, mas a perda poderá ser maior porque entre os dias 27 e esta sexta-feira a moeda encolheu mais.

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