O Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador-síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 2,4% em novembro ante outubro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (30). A fundação também revisou para cima a taxa de variação do ICI apurada para o mês passado, de 2,7% para 3 3%. Ou seja: embora positiva, a taxa divulgada nesta segunda é menor do que a apurada para outubro.
De outubro para novembro, o ICI subiu de 107,0 pontos para 109,6 pontos, na série com ajuste sazonal, o maior nível desde agosto do ano passado, segundo a FGV. O ICI é um indicador que utiliza para cálculo uma escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo que o resultado do índice é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente.
De acordo com a fundação, após a décima alta consecutiva, o ICI, que superou sua média histórica de 100 pontos em agosto passado, sinaliza a consolidação da recuperação da indústria após a crise financeira internacional. Na comparação com novembro do ano passado, o ICI registrou alta de 35,1%, bem superior à taxa positiva de 7,6% em outubro, nos dados sem ajuste sazonal. Esta foi a elevação mais intensa, neste tipo de comparação, desde julho de 2004.
O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que teve alta de 2,9% em novembro, ante aumento 1,4% em outubro, nos dados atualizados na série com ajuste sazonal. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas (IE), que apresentou elevação de 1,8% em novembro, após registrar taxa positiva de 4,2% em outubro. Na comparação com novembro do ano passado, nos dados sem ajuste sazonal, houve aumentos de 29,9% e de 40,9%, respectivamente para o índice de Situação Atual e para o indicador de Expectativas, em novembro deste ano.
O levantamento para cálculo do índice foi feito entre os dias 3 e 25 deste mês, em uma amostra de 1.122 empresas informantes.
Inconsistências, julgamento em plenário, Tarcísio como testemunha: o que diz a defesa de Bolsonaro
Mauro Cid reforça que não foi coagido em delação e pede absolvição ao STF
Em busca da popularidade perdida, governo anuncia alíquota zero de importação para baratear alimentos
Resultado da Petrobras justifica preocupação
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast