O humor dos empresários do setor de serviços voltou a ficar positivo em fevereiro. É o que informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que mostrou alta de 4,5% em fevereiro ante o mês anterior. Em janeiro, o indicador havia caído 3% em relação a dezembro do ano passado.

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Em uma escala de zero a 200 pontos, o ICS subiu de 128,2 pontos para 133,9 pontos de janeiro para fevereiro. Segundo a fundação, este é o maior patamar do indicador desde agosto de 2010 (134,8 pontos). Pela metodologia utilizada, resultados abaixo de 100 são considerados negativos e acima disso, positivos. O aumento do ICS entre janeiro e fevereiro de 2011 é mais forte que as elevações registradas, no mesmo período, nos anos de 2010 (1,7%) e de 2009 (3,1%).

O ICS é dividido em dois componentes: o Índice da Situação Atual - S (ISA-S) e o Índice de Expectativas - S (IE-S). O ISA-S mostrou taxa positiva de 6,3% em fevereiro, após cair 12,2% em janeiro. Já o IE-S subiu 3,0% em fevereiro, após avançar 5,6% em janeiro.

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A melhora na avaliação dos empresários do setor sobre a demanda atual puxou para cima o indicador geral em fevereiro. No universo de empresas consultadas, 25,9% consideraram em fevereiro a demanda atual como forte, ante 19,8% em janeiro. Outros 12,1% das companhias avaliaram a demanda atual como fraca em comparação com 16,3% de participação em janeiro.

As expectativas futuras quanto à demanda também foram positivas. A fatia de empresas pesquisadas que preveem aumento da demanda saltou de 47,4% para 50,3% de janeiro para fevereiro. Já a participação de companhias que estimam redução na demanda caiu de 7,7% para 4,5% no mesmo período. A pesquisa de dados para o ICS ocorreu entre os dias 2 e 28 de fevereiro. O total de 2.356 empresas consultadas no levantamento era responsável por 746 mil pessoas ocupadas no mercado de trabalho no fim de 2008.