Um cenário de inflação mais fraca no setor de Habitação (de 0 57% para 0,44%) foi o principal responsável pela taxa menor do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), na passagem do índice de até 15 de agosto para o IPC-S de até 22 de agosto (de 0,26% para 0,21%). Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou hoje o índice, essa classe de despesa continua a sofrer a influência da forte desaceleração de preços em tarifa de eletricidade residencial (de 2,87% para 1,73%).
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, seis apresentaram desaceleração de preços ou deflação. Além de Habitação, é o caso de Vestuário (de -0,49% para -0,62%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,20% para 0,10%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,14% para -0,04%); Transportes (de 0,34% para 0 31%); e Despesas Diversas (de -0,10% para -0,14%). A única classe de despesa a apresentar aceleração de preços foi Alimentação (de 0,12% para 0,23%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 22 de agosto foram mamão papaia (25,08%), limão (95,40%) e tarifa de eletricidade residencial (1,73%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram batata-inglesa (-16,09%), leite tipo longa vida (-5,66%) e manga (-9,14%).
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