A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,78% na prévia finalizada em 15 de janeiro, superior à taxa registrada no IPC-S imediatamente anterior, cuja coleta de preços foi até 7 de janeiro, que mostrou avanço de 0,51%.

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A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, seis apresentaram aceleração de preços entre a primeira e a segunda quadrissemanas de janeiro.

As influências mais importantes para o IPC-S partiram de acréscimos nas taxas de variação de preços em três das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice. É o caso de Transportes (de 0,78% para 1,63%), Alimentação (de 0,87% para 1 14%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,40% para 1,20%). Em cada uma destas classes de despesa, os destaques ficaram por conta das movimentações de preços em tarifa de ônibus urbano (de 1,08% para 3,24%), laticínios (de -0,37% para 0,86%) e cursos formais (de 0,62% para 2,14%), respectivamente.

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Outras três classes de despesa também apresentaram aceleração de preços no mesmo período. É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,23% para 0,28%), Habitação (de 0,18% para 0,22%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,24%). Somente um grupo apresentou desaceleração de preços, no período. É o caso de Vestuário (de 0,93% para 0,77%). Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 15 de janeiro foram a já citada tarifa de ônibus urbano, cenoura (24,71%) e manga (26,84%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram cebola (-20,37%), limão (-23%) e batata inglesa (-4,73%).