A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,01% na quarta prévia de outubro, cujo período de coleta de preços foi encerrado em 31 de outubro, resultado inferior ao apurado no IPC-S da quadrissemana encerrada em 30 de setembro (0,18%). A informação foi divulgada nesta terça-feira (3) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa também ficou abaixo do IPC-S imediatamente anterior, que subiu 0,04% na quadrissemana encerrada em 22 de outubro.
O IPC-S de até 31 de outubro deste ano foi a menor taxa apurada para o índice desde a quarta semana de setembro do ano passado, quando o indicador caiu 0,09%, segundo a FGV. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, três apresentaram desaceleração ou deflação na passagem do índice de até 22 de outubro para o indicador de até 31 de outubro. É o caso de Habitação (de 0,59% para 0,51%), Vestuário (de 0,72% para 0,29%) e Despesas Diversas (de 0,29% para -0,19%). Para cada um destes grupos, houve taxas de inflação menos intensas ou quedas maiores de preços em gás de botijão (de 2,75% para 1,96%), roupas (de 0 81% para 0,29%) e cigarros (de -0,26% para -0,41%), respectivamente.
As outras classes de despesa apresentaram aceleração de preços ou deflação mais fraca. É o caso de Alimentação (-0,99% para -0 95%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,12% para 0,23%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,04% para 0,11%) e Transportes (de 0 68% para 0,75%). Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 31 de outubro foram cebola (30,32%), álcool combustível (11,15%) e tomate (9,03%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram mamão papaia (-32,82%), leite tipo longa vida (-9,51%) e manga (-23,64%).