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A maior confiança dos consumidores no mês de julho foi diretamente influenciada por uma percepção mais favorável da situação da economia, bem como por uma preocupação menor com o orçamento doméstico nos próximos meses. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou na manhã desta sexta-feira, 25, uma alta de 3,0% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em julho ante junho.

Segundo a FGV, a avaliação sobre a situação econômica geral respondeu por mais da metade do resultado favorável do índice no mês. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento atual avançou 8,8% em julho, para 75,7 pontos, o melhor resultado desde março de 2013 (76,1). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 14,1% para 16,7%, enquanto a dos que a julgam ruim diminuiu de 44,5% para 41,0%.

Em relação ao futuro, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar subiu 1,6%, para 129,1 pontos. A parcela de consumidores que projetam melhora subiu de 33,9% para 35,2%, e a fatia dos que preveem piora caiu de 6,8% para 6,1%.

O resultado do ICC de julho foi o segundo dado positivo após uma sequência de quedas expressivas desde o início do ano (a exceção havia sido o leve aumento de 0,1% em março). Apesar disso, o indicador ainda se mantém aos 106,9 pontos, um patamar considerado baixo pela FGV.

A própria instituição destacou no relatório que os resultados de junho e julho foram provavelmente influenciados pela realização da Copa do Mundo no País. Por isso, antes de afirmar que o indicador inverteu a tendência de recuo, é preciso aguardar as próximas apurações, afirmou a FGV. A economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor, concede entrevista coletiva às 11 horas para comentar os resultados.

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