A Fiat disse que a maioria de seus acionistas optaram por não exercer uma opção que poderia ter tirado dos trilhos sua fusão com a filial norte-americana Chrysler, associação que é vista como um passo vital nos esforços de recuperação da montadora italiana.

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O presidente-executivo da companhia, Sergio Marchionne, quer incorporar as duas montadoras em uma empresa registrada na Holanda com o nome de Fiat Chrysler Automobiles (FCA), pavimentando o caminho para uma listagem no mercado de ações dos Estados Unidos, operação que iria ajudar a financiar um ambicioso plano de investimentos.

Mas a estratégia poderia ter falhado se a Fiat tivesse sido acionada a pagar mais de 500 milhões de euros (657,1 milhões de dólares) para investidores que optassem por vender suas ações, exercendo um direito legal desencadeado pela decisão da empresa de mover sua sede para fora da Itália.

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A montadora disse nesta quinta-feira que os acionistas que se opõem ao acordo haviam exercido seu direito de saída para 60 milhões de ações, equivalentes a cerca de 463,6 milhões de euros - pouco abaixo do limiar de 500 milhões de euros fixado pela Fiat.

Essas 60 milhões de ações são equivalentes a cerca de 6,3 por cento do capital social de 9,5 bilhões de euros da Fiat.

Na semana passada, a empresa havia dito que não esperava que os acionistas inviabilizassem a fusão, que está prevista para ser concluída por volta de meados de outubro.