Cerca de 85% de todos os cubanos com emprego trabalham para o Estado, ganhando aproximadamente US$ 20 por mês em troca de acesso gratuito a serviços como saúde e educação, e uma cota de bens subsidiados. Ainda que de má vontade, Fidel Castro permitiu que o setor privado se enraizasse no começo dos anos 1990, depois que o colapso da União Soviética derrubou a economia de Cuba. Entretanto, ao longo dos anos o governo parou de emitir novas licenças e sufocou muitos negócios com impostos e proibições.
Desta vez, Raúl Castro, que assumiu o poder do seu irmão Fidel em 2006, afirma que as coisas mudaram. Num discurso realizado na Assembleia Nacional, em dezembro passado, ele pediu que membros do governo e o Partido Comunista ajudem o setor privado, sem "demonizá-lo". "É essencial que modifiquemos o sentimento negativo que muitos de nós nutrimos em relação a este tipo de trabalho privado", disse Raúl Castro.
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