A decisão do Congresso Nacional de acabar com o fator previdenciário foi "impensada", na opinião do economista Fábio Giambiagi, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Coautor do livro "Demografia, A Ameaça Invisível - O Dilema Previdenciário que o Brasil se Recusa a Encarar", Giambiagi acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetará essa parte da proposta de lei aprovada no Senado na semana passada. A proposta já havia sido aprovada na Câmara e foi aprovada no Senado por votação simbólica. Além do fim do fator previdenciário, a proposta também prevê o reajuste de 7,7% para aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo.
"Testemunhei o debate dessa proposta em vários momentos e percebi um grau de desconhecimento que chega a ser constrangedor. De todos os economistas que conheço, das mais variadas linhas de pensamento, não conheço um que seja a favor do fim do fator previdenciário", afirma Giambiagi.
O fator previdenciário foi criado 1999 como alternativa de controle de gastos da Previdência Social. O cálculo leva em consideração não só o tempo de contribuição do trabalhador, mas o tempo em que o trabalhador receberá sua aposentadoria, ou seja sua expectativa de sobrevida. Com a aplicação do fator, pessoas que se aposentam mais cedo acabam recendo um valor menor do que as que optam por se aposentar mais tarde. "Não é razoável que para o cálculo da aposentadoria leve-se em consideração somente o tempo de contribuição", afirmou. As informações são da Agência Brasil.
fonte: Agência Estado
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