A alta de 48,63% do dólar em 2015 adiou os planos de muita gente de viajar ao exterior. No entanto, a moeda americana mais cara não precisa significar o fim das tão sonhadas férias internacionais.
Na verdade, com um pouco de planejamento e a ajuda de algumas ferramentas e truques na internet, é possível realizar uma viagem ao exterior sem comprometer boa parte do seu orçamento no processo.
Confira abaixo algumas dicas:
Antecedência
A primeira coisa a ser levada em conta é a data do passeio. Para o professor Armando Rasoto, o ideal é começar a pensar em uma viagem com, pelo menos, seis meses de antecedência. “Se a ideia é ir entre maio e junho, o interessado deve começar a procurar passagens a partir de já ou corre o risco de pagar até 30% mais caro se deixar para depois”, explica. Segundo ele, é comum que o consumidor pense que a alta do dólar tenha tornado as passagens muito caras, mas existem várias promoções e pacotes interessantes para quem souber procurar. “A pessoa precisa ficar de olho nos sites das companhias em busca dessas ofertas e monitorar qualquer variação”, sugere Rasoto.
Internet
Sites como Submarino Viagens, Decolar e SkyScanner exibem em uma única busca várias opções de voos e apontam qual o menor preço disponível. Só é preciso ficar atento às taxas, que não aparecem nesses resultados iniciais e podem surpreender. O Google Voos também faz essa varredura pelas companhias aéreas, mas sem os encargos adicionais e ainda sugere mudanças de datas para quem tem uma agenda um pouco mais flexível. Deixar para última hora também é uma saída, embora pouco recomendada – para preencher a ocupação dos aviões, as empresas costumam derrubar os preços, mas não há garantias de que isso vá sempre ocorrer.
Dólar
Para quem pretende viajar ainda neste ano, a recomendação é começar guardar a moeda americana desde já. “O ideal é comprar em etapas para ter uma cotação média do período”, explica o professor de Pós-Graduação da UTFPR e FAE, Armando Rasoto. “2016 promete ter uma volatilidade muito maior do que o ano passado e o dólar turismo pode saltar para algo entre R$ 4,50 e R$ 4,70”. O economista sugere que os viajantes optem pelos cartões de débito. Para ele, o Travel Money é a melhor opção porque o IOF de 6,38% é pago uma única vez na hora da recarga. O dinheiro em espécie é outra opção, mas deve corresponder a entre 30% e 40% do orçamento da viagem.
Cartão
O cartão de crédito exige controle na hora de ser usado durante viagens. “Além do IOF de 6,38% em cada compra, você vai voltar para o Brasil já com uma conta para pagar e a cotação usada vai ser a do fechamento da fatura, que pode ser bem maior”, explica o diretor da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Paraná (ABAV-PR), Pedro Kempe. “Não recomendamos que o viajante dependa somente dele. E usá-lo no exterior para render milhas aqui não é uma boa estratégia”, garante.
Alertas
Ninguém gosta de receber e-mails com promoções toda hora, mas às vezes eles podem ser bem úteis. Sites como Submarino Viagens, Decolar e Booking.com contam com serviços de newsletter baseados nas suas pesquisas e compras anteriores. Assim, ao simular uma compra, eles armazenam alguns dados e passam a enviar diversas promoções para o seu e-mail, com boas chances de serem destinos que podem lhe interessar.
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
“Embargo ao Carrefour no Brasil inclui frango”, diz ministro da Agricultura
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; assista ao Sem Rodeios
Janaína Paschoal cobra íntegra do relatório da PF sobre suposta trama golpista