As instituições financeiras estudam criar “travas” para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito, modalidade que responde pelas taxas mais altas do mercado. Em junho, o crédito emergencial alcançou a marca dos 470,9% ao ano, taxa 0,6 ponto porcentual abaixo dos históricos 471,5% do mês anterior.
Siga a Gazeta do Povo no LinkedIn
Conforme divulgou o jornal Valor Econômico, os bancos discutem limitar os juros do cartão para assim reduzir os riscos de perda com a inadimplência. De acordo com o Banco Central, o número de pessoas que deixaram de honrar as suas dívidas por mais de 90 dias foi de 36,8% em junho, abaixo dos 37,5% do mês anterior.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) confirma que há estudos, mas não dá mais detalhes sobre o assunto. As limitações podem se dar por meio de novos produtos financeiros ou por recomendações aos bancos, mas não viriam em forma de uma legislação. De acordo com o Valor, o setor jurídico da associação já aprovou o estudo, que deve resultar em um produto automático para o rotativo que oferecerá juros pré-contratados mais próximos da capacidade de pagamento dos clientes.
Hoje, as taxas cobradas pela modalidade não possuem uma regra específica. O que há é uma resolução do Conselho Monetário Nacional, a 3.919/2010, que regulamenta a cobrança das anuidades dos cartões e estabelece as informações que devem constar na fatura, por exemplo.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Deixe sua opinião