O nível de inadimplência para pessoas físicas no Brasil foi de 6,2% em fevereiro, segundo o Banco Central. O índice reflete o número de pessoas que possui dívidas há mais de 90 dias no crédito livre – dinheiro disponível para qualquer modalidade de consumo.
Entretanto, a tendência é de aumento para os próximos meses, com a continuidade da crise financeira e do aumento do desemprego. Abaixo, veja algumas dicas para fugir das dívidas e tirar o nome do vermelho:
Conheça suas fontes de renda e gastos
O primeiro passo para limpar o nome é ter um maior controle financeiro. Anotar os gastos diários por categorias e as fontes de renda em cadernos, planilhas ou aplicativos ajudam a entender de onde vêm os recursos e quais são os principais gastos e dívidas.
Faça um planejamento financeiro
Ao dominar os gastos e despesas, é possível saber quais são os custos que estão pesando no orçamento e que devem ser cortados. Para especialistas, a recomendação é que os consumidores comecem pelos itens e serviços considerados supérfluos e guardem dinheiro para honrar as dívidas.
Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo
Estar inadimplente implica em ter dificuldades para adquirir crédito e realizar objetivos. Por isso, é importante criar metas de curto, médio e longo prazo, tendo o pagamento da dívida como alvo prioritário, depois das despesas essenciais.
Conheça os credores e as taxas cobradas
Ao colocar as contas no papel é que a dimensão das dívidas fica mais clara. Saiba quanto e para quem você deve, para assim se organizar para parcelar e quitar as dívidas.
Troque dívidas caras por mais baratas
Uma das recomendações mais frequentes dos planejadores financeiros é substituir as dívidas caras por outras mais baratas. Enquanto as taxas cobradas pelo cartão de crédito e pelo cheque especial vão de 14,7% a 11,2% ao mês, respectivamente, algumas opções do mercado cobram juros bem abaixo dessas médias.
Procure linhas de crédito mais acessíveis
Entre as linhas de crédito mais em conta estão o crédito consignado (3%), o penhor de joias (2,1%) e a antecipação do Imposto de Renda (3,5%), que podem ser usados para quitar as dívidas mais caras. Não descarte também a possibilidade de pedir emprestado para algum amigo ou familiar.
Não tenha medo de negociar
É importante também que consumidor não tenha medo de negociar as dívidas. Afinal, assim como há o interesse em quitá-las, o banco ou a financeira querem receber o dinheiro. Conversar com o gerente do banco ou aproveitar plataformas on-line, como o Limpa Nome, do Serasa, são algumas opções.
Evite o consumismo
O meio também exerce uma influência determinante sobre os gastos dos consumidores. O consumismo e o comportamento de compras das pessoas que vivem em seu entorno são determinantes. Logo, a dica é não se deixar levar e ter consciência dos seus limites financeiros.
Cuidado com as parcelas
O Serasa aponta que, quanto mais parcelas, maior é a chance de o consumidor ficar inadimplente. Portanto, é importante ter controle sobre o número de prestações e a data de vencimento de cada uma delas. Se o cliente não tiver dinheiro para pagar uma delas, há grandes chances de a inadimplência voltar a aparecer.
Repense o seu padrão de vida
Pagar dívidas significa cortar gastos, o que implica, muitas vezes, em uma mudança de padrão de vida, mesmo que temporário. Tenha consciência disso, mantenha a disciplina e converse com a família para explicar a situação.
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