Os fundos de investimento brasileiros terão nova classificação a partir de julho. Após uma discussão de quase três anos, a Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) anunciou, nesta segunda-feira (13), sua nova classificação, que tem como principal objetivo facilitar o processo de decisão de investimento e permitir uma adequada comparação entre os produtos.
A nova classificação terá três níveis: o primeiro nível irá refletir a classe de ativos; o segundo, o tipo de gestão e riscos e o terceiro, relaciona-se às principais estratégias.
Entre as classes de ativos, que constam no nível 1, estão Renda Fixa, Ações, Multimercados e Cambial. Escolhida a classe, parte-se, assim, para o próximo nível.
Por exemplo, se a escolha for por um fundo de renda fixa, no nível 2, que contêm os tipos de estratégia, os investidores poderão optar entre as categorias simples, passivo, ativo baixa duração/média duração/alta duração/livre duração e investimentos no exterior.
Vencido esse nível faltará a escolha da subcategoria, que na classe de renda fixa são: renda fixa simples, índices, soberano/grau de investimento/crédito livre e, por fim, investimento no exterior/dívida externa.
Objetivo
Um dos objetivos da Anbima com a nossa classificação é o de que a escolha do produto seja feita de acordo com a necessidade futura de capital, se será de curto, médio ou longo prazo, o que direcionará para uma escolha adequada, com custos compatíveis.
Os gestores terão até o final do ano para se adaptarem à nova classificação, disse o vice-presidente da Anbima, Carlos Ambrósio.
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