Seja para comprar títulos do Tesouro Direto ou ações negociadas na Bolsa, tirar o dinheiro da poupança e investir depende de uma ação básica: a criação de uma conta em corretoras de valores, sejam elas independentes ou pertencentes a grandes bancos.
Responsáveis pelas execuções das ordens de compra e venda dos correntistas, as empresas têm a função de fazer o meio de campo entre o cliente e as instituições emissoras de títulos e ativos, o que as torna parte fundamental do processo.
Para responder a algumas das perguntas mais comuns, relacionamos seis pontos que devem ser ponderados antes da escolha da corretora.
Verifique se a corretora está autorizada a operar
O primeiro passo antes de escolher uma corretora é saber se ela está cadastrada e apta para operar no mercado financeiro. A autorização é dada pela Comissão de Valores Mobiliários (CMV), que disponibiliza em seu site uma ferramenta de busca das empresas cadastradas. Outros locais em que é possível conferir esta informação são o site da Bovespa e a página do Tesouro Direto.
Avalie o seu perfil
Em resumo, há dois tipos de corretoras que podem ser contratadas pelo investidor: as independentes e as pertencentes aos bancos. Se por um lado as vinculadas a grandes instituições financeiras oferecem comodidade e facilidade para investir pelo internet banking, por outro as taxas cobradas costumam ser maiores. Já as independentes costumam ter custos mais competitivos, além de oferecer portfólios com produtos diversificados. Colocar os argumentos na balança e estudar qual opção traz os maiores benefícios é essencial para a contratação do serviço.
Entenda as suas necessidades
A busca pela melhor corretora também deve ser guiada pelas necessidades de cada investidor. Aqueles que desejam aplicar em renda fixa tendem a precisar mais de orientações e serviços eficientes para tirar as dúvidas sobre os diferentes tipos de investimentos. Por isso, as prestadoras de serviços que tenham essa característica podem ser uma melhor opção para este perfil. Já aos que desejam investir em renda variável, a estabilidade e a velocidade dos sistemas de home broke r – que realizam as compras e vendas de ações –, assim como a qualidade dos relatórios de mercado, são fatores que podem ter um peso maior na decisão.
Procure por referências
Se você tem algum parente ou amigo que investe, converse e procure por referências. A busca de opiniões de outros usuários em páginas da internet de reclamações, como o Reclame Aqui, assim como o tamanho do patrimônio líquido da corretora, indicam os principais problemas dos usuários, a velocidade para a resolução de problemas e a solidez da corretora.
Pondere o custo das operações
Desde a compra de títulos do Tesouro Direto até a negociação de ações, todas as operações possuem custos que impactam sobre os rendimentos. Entretanto, os valores cobrados variam entre as empresas. Comparar as taxas de administração, que incidem sobre os fundos de investimentos e papeis do Tesouro; e de corretagem, que é aplicada na renda variável; contribui para saber quais abocanham menos os retornos sobre os investimentos.
Busque empresas com canais de comunicação eficientes
O investidor deve lembrar que mais hora, menos hora, pode precisar de uma ajuda da corretora. Seja para tirar dúvidas, procurar informações ou resolver problemas, a agilidade nas respostas e a quantidade de canais de contato disponíveis faz toda a diferença. Testar o bate-papo online e o atendimento por e-mail são algumas formas de verificar a eficiência.