O grupo Alimentação apresentou elevação de 0,70% na segunda quadrissemana de novembro (últimos 30 dias encerrados em 15/11), conforme informação divulgada hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da cidade de São Paulo.
A alta foi a mais expressiva desde o final do mês de julho, quando o preço médio dos alimentos avançou 1,07% no município. O comportamento do grupo foi um dos principais responsáveis pela inflação geral observada na segunda quadrissemana de novembro, já que a Alimentação representou 0,16 ponto porcentual (27,28%) de toda a taxa apurada pela Fipe, de 0,58%.
Perdeu apenas para a contribuição do grupo Habitação, que avançou 0,69% no período e respondeu por 0,23 ponto porcentual (39,08%) de toda a inflação. A diferença ficou por conta da movimentação dos grupos, já que, enquanto a Habitação mostrou desaceleração ante a taxa de 0,76% da primeira leitura de novembro, a Alimentação apresentou aceleração ante a variação anterior de 0,56%.
Entre as pressões mais significativas do grupo Alimentação na segunda quadrissemana do mês, mereceu destaque novamente o preço médio da carne bovina. O produto apresentou avanço de 4,14% ante alta de 2,87% do primeiro levantamento de novembro.
A boa notícia dentro do grupo ficou por conta do comportamento dos preços de dois itens básicos na mesa do consumidor. Entre a primeira e a segunda quadrissemana do mês, enquanto a alta no valor médio do arroz diminuiu de 2,35% para 1,89%, o preço médio do feijão saiu de uma elevação de 0,19% para uma importante queda de 6,92%.
Fora da Alimentação, o destaque voltou a ser o item Água e Esgoto, que subiu 3,29% na segunda quadrissemana de novembro, refletindo ainda o impacto do reajuste de 5,10% na tarifa realizado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em setembro. A alta foi, no entanto, inferior à de 3,78% da primeira leitura do mês e ajudou o grupo Habitação a apresentar uma taxa menor.
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