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Os auditores fiscais da Receita Federal da Delegacia Regional em Curitiba decidiram na tarde desta quinta-feira (11) manter a greve por tempo indeterminado. A categoria, que está parada em todo o Brasil há uma semana, reivindica a criação de um plano de carreira e aumento salarial entre 27% e 47%.

Em entrevista por telefone, o presidente Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco) da regional de Curitiba, Norberto Antunes Sampaio, informou que a decisão foi tomada pois o governo ainda não teria negociado com a categoria. "Até agora não houve nenhuma sinalização de abertura de negociação por parte do governo", afirmou.

Durante a tarde, outras seis delegacias do Paraná também discutiam se mantinham a greve. "A tendência é que a greve ganha mais adesão a partir de segunda-feira", comentou o presidente do sindicato. Segundo Sampaio, pelo 90% dos agentes de Curitiba e região estão parados.

A categoria volta a se reunir no dia 18 de maio para avaliar o andamento da greve. Até lá, os auditores não devem fazer a fiscalização das cargas que entram e saem do país. Enquanto isso, toneladas de mercadorias esperam liberação da nos armazéns do Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, e no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região de Curitiba.

São 40 auditores do porto que estão de braços cruzados. A paralisação já gerou cerca de R$ 500 mil em mercadorias paradas no pátio. No Afonso Pena, a greve já impediu a liberação de pelo menos 190 toneladas de produtos importados.

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