Foz do Iguaçu A segunda paralisação dos fiscais federais agropecuários este ano completa hoje uma semana. Apesar dos reflexos causados pelo volume de cargas paradas esperando a liberação, a greve não surtiu os efeitos desejados pela categoria. O governo não dá sinais de conceder o reajuste médio de 45% nos salários e mantém a proposta de 12,5% graduais divididos em três anos, com a primeira parcela de 4% acrescentada a partir de fevereiro de 2008 e a última em fevereiro de 2010.
Em Foz do Iguaçu, dos 11 servidores encarregados da fiscalização das cargas internacionais que passam pela fronteira, apenas três estão trabalhando, conforme determina a Justiça. Mesmo com a pressão, os grevistas avaliam que o movimento ainda não conseguiu alcançar os objetivos. Sem um comando formal, a categoria se reúne hoje em nova assembléia com um dos líderes no estado, Clemente Martins, para definir os rumos da paralisação.
De acordo com a gerência da Estação Aduaneira Interior (EADI-Sul), o desembaraço de cargas está apenas 20% abaixo do volume registrado nesta época do ano. No primeiro dia da greve, deram entrada no processo de desembaraço 331 cargas e foram liberadas outras 362 contra cerca de 500 em dias normais. As cargas de importação são minoria e nem todas precisam passar pelo controle do Ministério da Agricultura.
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