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Análise

Fitch afasta risco de rebaixamento do Brasil antes das eleições

Ainda que a economia brasileira apresente problemas, eles não são suficientes para a Fitch alterar a nota de crédito do Brasil até as eleições. Segundo Rafael Guedes, diretor da agência de classificação de risco no Brasil, o crescimento baixo da economia é um desafio, mas houve avanços recentes.

Ele afirma que a política cambial ficou mais flexível desde o ano passado, e a taxa básica de juros está subindo para controlar a inflação. Além disso, afirmou, o esforço fiscal de 1,9% do PIB é "menor" mas é suficiente para manter a dívida pública estável ou em leve declínio.

Mas ponderou: "O crescimento renitentemente baixo é um problema para o Brasil".Guedes participa de evento organizado pelo HSBC em São Paulo.

Políticas Fiscais

Também nesta quinta, a agência disse esperar que o próximo governo brasileiro apoie sua classificação de crédito realizando ajustes de política que melhorem o desempenho fiscal e a confiança dos investidores.

Em uma teleconferência com investidores, a analista Shelly Shetty disse que as principais preocupações da empresa em relação ao Brasil são as baixas taxas de crescimento e a deterioração nas contas fiscais.

A Fitch classifica o Brasil atualmente como "BBB", a segunda menor classificação entre graus de investimento, com perspectiva estável.

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