A agência de classificação de risco Fitch divulgou em comunicado que rebaixou a nota de Portugal em três graus, de A- para BBB-, com perspectiva negativa, afirmando que as chances do país receber "apoio externo oportuno" diminuíram no curto prazo, depois do presidente português, Aníbal Cavaco Silva, ter anunciado nesta quinta-feira (31) que as eleições parlamentares ocorrerão em 5 de junho.
Segundo Douglas Renwick, diretor do grupo de Ratings Soberanos da Fitch, a agência "identificou o apoio externo oportuno como um fator fundamental quando reduziu o rating de Portugal para 'A-', em 24 de março, e acredita que esse tipo de suporte é necessário para ampliar a credibilidade da consolidação fiscal e da reforma econômica portuguesa".
A Fitch disse ainda que a revisão para cima dos números de dívida pública e déficit orçamentário de Portugal, agora em 92 4% e 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB), respectivamente, também contribuiu para enfraquecer o perfil fiscal do país.
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