A proposta do governo de renovação das concessões do setor elétrico que vencem a partir de 2015 terá impactos variados para as empresas, de acordo com a Fitch Ratings. Segundo a agência de classificação de risco, a proposta é negativa para a Eletrobrás e entre neutra e negativa para outras companhias afetadas.
O governo oferece indenização para as empresas cujas concessões vencem entre 2015 e 2017. A compensação é para as que decidirem renovar antes as concessões, em 2013, e a proposta envolve também tarifas mais baixas.
Na opinião da Fitch, o pagamento pode não ser suficiente para a Eletrobrás ajustar sua estrutura de capital a um nível que ainda continue alinhado à qualidade de crédito da empresa.
Outras companhias podem utilizar a indenização para pagar dívidas e manter estruturas de capital equilibradas.
A proposta do governo para receitas de geração e transmissão reduziria significativamente a geração de caixa da Eletrobrás e da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) segundo a Fitch. No caso da Copel, poderá haver uma queda entre 10% e 15% no Ebitda a partir de janeiro de 2013 se a empresa aceitar os termos do governo.
Segundo a Fitch, a Cemig também sofrerá uma redução de 10% a 15% no Ebitda se aceitar a proposta do governo. Essa redução se aproximará de 30% após 2015, já que a Cemig tem três importantes usinas hidrelétricas cujas concessões vencem nesse período e não serão renovadas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast