Os 184 países que integram o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovaram, por esmagadora maioria, plano destinado a reforçar o poder de voto de quatro países emergentes (China, Coréia do Sul, México e Turquia), disse o ministro das Finanças da Alemanha, Peer Steinbrueck. A reforma vinha sendo criticada pelo Brasil, que continuará tendo poder limitado dentro da instituição.
- Penso que é um resultado importante e muito bom que 90,6% dos membros do FMI tenham aprovado o aumento de cotas para a China, Coréia do Sul, México e Turquia - disse, acrescentando que, de outro modo, o encontro do FMI não teria êxito.
Para ir adiante, a proposta tinha que ter pelo menos 85% de aprovação. Steinbrueck disse que uma segunda etapa de ajustes no poder de voto do fundo será mais difícil.
O Fundo recebeu nesse domingo pesadas críticas de ministros de países emergentes, como Brasil, Índia e Argentina.
O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, declarou-se "extremamente desapontado" com os termos finais da proposta e brincou dizendo que, entre muitos ministros, corre a piada de que a sigla do Fundo em inglês (IMF), na verdade significa as iniciais de I'm finished ("Estou acabado", também em inglês).
Ficamos frustrados a ponto de termos que votar contra a aprovação da resolução disse ele. A recusa da diretoria-executiva do Fundo em incorporar nossas sugestões reforçou a percepção de que o realinhamento da distribuição de quotas poderá terminar por aumentar ainda mais a já ampla maioria detida pelas economias avançadas e elevar a participação de um pequeno grupo de países emergentes em detrimento de outros.
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