O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, destacou nesta terça-feira a resistência dos mercados emergentes. Mas alertou para os riscos de que os créditos podem "secar", afetando a capacidade dessas economias em continuar crescendo de forma acelerada.
Strauss-Kahn elogiou em um artigo publicado no Financial Times destasegunda-feira a situação dos mercados emergentes. "Algumas economias emergentes construíram fortes reservas, com baixa dívida e políticas monetárias confiáveis", disse. Mas admite que há quem diga que essas economias ficarão "sem rodas quando os créditos secarem e o preço das commodities caírem"
"Não podemos colocar todos os países emergentes no mesmo saco e nem tratá-los como um bloco. Alguns sairão fortalecidos pela queda nos preços de commodities e demanda menor", afirmou, se referindo aos países importadores de alimentos e outras matérias-primas.Já os demais, entre eles o Brasil, baseariam sua resistência em suas reservas e políticas responsáveis.
O FMI apela para que os países ricos sigam os passos americanos e criem planos de contingências para contar a crise internacional. A OCDE também saiu em defesa do pacote americano e, em um comunicado, elogiou a decisão de Washington. As declarações foram consideradas pelo mercado como um esforço de se mostrar que o plano americano teria respaldo das instituições multilaterais, ainda que esteja sendo atacado por governos. No próximo mês, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais se reunirão em Washington e o diretor-gerente do FMI já alertou que quer levantar a questão da cooperação internacional durante o evento.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast