Quase três meses depois de aprovada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem a avaliação anual completa da economia brasileira. A demora reflete divergências entre a missão que visitou o Brasil e o governo a respeito do cenário para o país, evidentes ao longo do relatório. A equipe econômica está convencida de que os fatores de risco estão concentrados no exterior e de que o Brasil tem feito a lição de casa, para manter a solidez dos fundamentos. Já o FMI preocupa-se com política fiscal, perda de competitividade, a baixa poupança doméstica, inércia inflacionária e a relutância em fazer reformas estruturais e abandonar os estímulos pós-crise. Esses pontos são vistos como travas à retomada e reduziram em 0,75 ponto porcentual o crescimento potencial do Brasil, para 3,5%.
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