Um empréstimo da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional para a Grécia será retido até depois de um referendo em dezembro sobre o pacote internacional de resgate, disse uma autoridade do G20. Líderes e autoridades financeiras do G-20 estão reunidos em Cannes antes de uma reunião de dois dias que deve ser dominada pela reação à decisão surpresa do governo grego de realizar um referendo, o que coloca em dúvida os esforços da zona do euro para conter sua crise de dívida.
Atenas deveria receber neste mês uma parcela de 8 bilhões de euros, parte do empréstimo de 110 bilhões de euros de resgate acordado por seus parceiros da UE e pelo FMI no ano passado. Uma autoridade do governo grego disse que o país pode sobreviver sem o empréstimo até o início de dezembro, "mas será bastante apertado."
"Os gregos têm que parar de testar a paciência de seus credores. Eles receberão uma mensagem bem clara de que mais nenhum dinheiro entrará em Atenas até depois de eles decidirem onde querem que seu país esteja. Dentro da zona do euro ou fora", disse à Dow Jones uma autoridade do G-20 que participa da reunião.
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, foi convocado a participar da reunião para explicar sua decisão. A autoridade do G-20 disse que a Grécia "está monopolizando" a cúpula.
Líderes da Alemanha, França, Itália e Espanha, junto com representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional realizarão uma reunião na quinta-feira para lidar com a situação grega. A autoridade do G-20 disse que Papandreou será pressionado a se comprometer a realizar o referendo até no máximo 18 de dezembro. "As datas avaliadas são 4, 11 e 18 de dezembro", disse ele. As informações são da Dow Jones.
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