Grécia negocia com o Fundo
Reuters
Atenas - A Grécia iniciou ontem negociações com representantes da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para finalizar os detalhes de um pacote econômico que poderia resultar em até 45 bilhões de euros em ajuda para enfrentar sua crise financeira.
Economia global se recupera
São Paulo - Os economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) melhoraram suas expectativas quanto à recuperação da economia mundial, mas também notaram várias fragilidades embutidas nesse processo.
Nova Iorque - O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou ontem sua previsão de crescimento para a economia brasileira em 2010 e 2011. O Brasil deve ter uma expansão de 5,5% neste ano e 4,1% em 2011, segundo os cálculos da instituição. A estimativa para este ano é um pouco menor do que os 5,8% apontados pelo Banco Central.
Em janeiro, o fundo previu alta do PIB brasileiro de 4,7% para 2010 e de 3,7% para o ano seguinte. O FMI também aumentou a projeção de crescimento da América Latina para 4% em 2010 e 2011 e destacou a necessidade de ajustes na política monetária e fiscal. As projeções anteriores do FMI em janeiro para a região foram de crescimento de 3,7% em 2010 e de 3,8% em 2011.
No estudo apresentado ontem, o FMI destaca a efetividade das políticas contra a crise adotadas na região, mas diz que para alguns países, entre eles o Brasil, está chegando o momento de inverter o movimento de expansão do gasto público e redução dos juros.
"Uma vez que a recuperação ganhou impulso, a política monetária deveria começar a mudar de muito expansiva para mais neutra", ponderou o FMI. "As pressões inflacionárias estão sendo geradas em velocidades variadas, algumas economias com regime de metas de inflação (Brasil) parecem mais próximas de virar a página que outros (Colômbia e México )", acrescentou o Fundo.
Juros
Espera-se que o Banco Central eleve as taxas de juro pela primeira vez em quase dois anos na próxima semana, embora os analistas estejam divididos sobre o tamanho da alta 50 ou 75 pontos-base. O Brasil também enfrenta valorização do real absorvendo parte dos dólares que fluem em uma economia que busca anos de forte crescimento e novos investimentos para explorar novos campos de petróleo.
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