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Crise

FMI prevê queda de 2,6% do PIB dos EUA em 2009

Com os dados mostrando uma desaceleração na atividade econômica dos Estados Unidos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma recuperação gradual para o país, mas mantém sua projeção de que o Produto Interno Bruto (PIB) recue 2,6% este ano. O Fundo alertou hoje que o crescimento nos EUA poderá permanecer, por um período considerável, "bem abaixo da tendência passada".

O FMI também advertiu que muitas incertezas continuam prejudicando as perspectivas para a economia. "Estamos muito preocupados com a fraqueza no mercado de trabalho", disse Marcello Estevao, vice-chefe da divisão norte-americana do Fundo. "A fraqueza no mercado de trabalho vai se refletir em fraqueza no mercado imobiliário".

A avaliação do FMI surge logo após a conclusão da revisão anual da economia dos EUA. Documentos mostram que o conselho executivo do FMI acredita que a prioridade para os EUA é desenvolver e comunicar estratégias abrangentes para desfazer as políticas adotadas na crise. No entanto, "agora não é o momento de implementar a saída", disse Charles Kramer, chefe da divisão norte-americana. Ele não quis prever quando será o momento certo de implementar essas estratégias

O FMI também sugeriu que pode haver mais espaço para estímulo fiscal adicional ou afrouxamento do crédito, se riscos negativos piores do que o previsto surgirem. O Fundo recomendou foco contínuo na limpeza dos balanços dos bancos e sugeriu que o Fed (banco central dos EUA) transfira os ativos adquiridos, durante os esforços de resgate do setor financeiro, para o Tesouro, como forma de reduzir a própria exposição ao risco de crédito.

Observando um nível elevado de incerteza em sua avaliação, o FMI disse que a equipe vê o dólar como "moderadamente sobrevalorizado". Autoridades do Fundo disseram que esperam que uma recuperação sustentada da economia dos EUA se firme em meados de 2010.

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