No último relatório de mercado Focus formatado antes do resultado da eleição presidencial, houve pouquíssimas alterações nas previsões para a economia brasileira. Nos dados para a inflação ao consumidor, a informação mais relevante foi no Top 5 que é o grupo dos economistas que mais acertam as projeções. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,51% na semana passada para 6,49% agora. Um mês antes, estava em 6,31%. O relatório foi divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central. Para 2015, esse mesmo grupo manteve a mediana das estimativas em 6,38%. Um mês atrás, a mediana das previsões para o IPCA do ano que vem estava em 6,40%.

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A mediana das projeções para o IPCA de 2014 ficou inalterada em 6,45% de um levantamento para o outro. Um mês atrás, a estimativa para o indicador estava em 6,31%. Para 2015, a mediana ficou estacionada em 6,30%, patamar em que já estava na semana passada e também quatro semanas atrás. A previsão suavizada para o IPCA para os 12 meses à frente ficou congelada em 6,37%. Quatro semanas atrás estava em 6,33%. Para o curto prazo, não houve alteração na mediana para outubro, que permaneceu em 0,50%, enquanto para novembro foi visto uma correção de 0,59% para 0,58%. Um mês atrás, essas taxas estavam, respectivamente, em 0,50% e 0,60%.

PIB

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As previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 ficaram congeladas. No boletim divulgado hoje. A economia brasileira crescerá 0,27% este ano ante previsão idêntica da semana passada e de 0,29% vista um mês atrás. Na penúltima edição da Focus, a mediana das estimativas dos analistas para o PIB subiu após 19 semanas seguidas de queda.

Os economistas continuam a acreditar em alguma retomada da atividade no ano que vem, e mantiveram a taxa mediana para o período em 1%. Quatro semanas antes, a estimativa de crescimento para o próximo ano estava em 1,01%.

Conforme a pesquisa, o setor manufatureiro terá retração de 2 24% este ano mesma previsão esperada na semana passada. Vale lembrar que um mês antes, a expectativa era de uma diminuição da atividade de 1,95%. Para 2015, a previsão é de recuperação do setor, que deve ter expansão de 1,42% - estava em 1,46% no documento anterior e em 1,50% um mês antes.

Os analistas ajustaram suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. A Focus de hoje aponta que a mediana da semana passada, de 35,10%, foi alterada para 35,25%. Um mês antes estava em 35%. Já o ponto central da pesquisa para a relação em 2015 ficou inalterado em 35,75% de um levantamento para o outro. Quatro semanas antes, porém, estava em 35,50%.

Selic

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Na semana de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o rumo da taxa básica de juros segue inalterada pela 21ª vez a projeção do mercado financeiro de que o colegiado manterá a Selic inalterada até o fim do ano. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros segue em 11,00%, que é o patamar atual. Com a estagnação das previsões, a Selic média deste ano também não sofreu alterações e está estacionada em 10,91% também pelo mesmo número de semanas.

Finalmente os analistas chegaram a um consenso sobre o patamar da Selic ao final do ano que vem. Nos levantamentos passados, a mediana das projeções seguia em 11,88%, o que demonstrava uma divisão do mercado entre uma taxa de 11,75% e 12,00% ao final do período, já que o Banco Central apenas promove alterações de múltiplos de 0,25 ponto porcentual por vez. Agora, a previsão é de que o aperto monetário será menor, levando a taxa básica a 11 50% ao ano ao final do período. Um mês antes, a mediana estava em 11,38%.

Apesar dessa manutenção das projeções, a Selic média de 2015 continuou em 11,69%, como no levantamento anterior. Quatro semanas atrás estava em 11,41%.

Câmbio

O mercado financeiro optou mais uma semana por não mexer nas estimativas para a cotação para o dólar para o fim deste ano e de 2015. A mediana para o fim de dezembro de 2014 continuou em R$ 2,40 como na semana passada - há um mês, estava em R$ 2,35. Já para 2015, a cotação permaneceu em R$ 2,50 de uma semana para outra - um mês antes estava em R$ 2,45.

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Apesar dessa permanência, a projeção mediana para o câmbio médio deste ano passou de R$ 2,32 no levantamento anterior para R$ 2 33 agora, nível levemente maior do que a cotação apontada um mês antes, de R$ 2,29. Para o ano que vem, a mediana do dólar médio seguiu em R$ 2,48. No levantamento de um mês atrás estava em R$ 2,42.