Fontes envolvidas no processo de recuperação judicial da Varig voltaram a defender nesta terça-feira a tese de que as companhias aéreas TAM e Gol estariam por trás dos votos contrários ao plano de recuperação da empresa e a proposta de compra por parte da ex-subsidiária VarigLog durante a assembléia de credores, realizada na segunda-feira no Centro do Rio.

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Segundo estas fontes, as companhias brasileiras teriam comprado, na forma de papéis secundários, os créditos que pertenceram à americana GE Capital Aviation Services (Gecas). Em junho de 2006, a GE vendeu seus créditos e todos os direitos envolvidos na Varig – inclusive o direito ao voto – ao banco J.P. Morgan, que os repassou a investidores no mercado secundário de ações dos Estados Unidos, fato confirmado pela GE em comunicado divulgado nesta terça-feira.

Apesar da cessão dos créditos, os nomes das empresas de leasing vinculadas ao grupo GE estavam listados no painel de votação da assembléia de credores como autores dos votos contrários ao plano de recuperação da Varig e a proposta de compra por parte da VarigLog.

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Segundo o advogado da Varig, Paulo Penalva, os representantes legais envolvidos no processo de recuperação da companhia não sabem ainda quem são os novos donos dos créditos que pertenceram às empresas de leasing ligadas a Gecas e em nome de quem foi feito o voto contra a proposta.

Procurada, a TAM informou que as informações não têm fundamento. A Gol também negou "qualquer afirmação que associe a empresa ao processo pelo qual a Varig atravessa".