Principal fonte alternativa às tradicionais hidrelétricas e termelétricas, a energia eólica gerada pela força dos ventos cresceu muito nos últimos anos. A chegada de vários fabricantes de equipamentos ao país ajudou a reduzir os custos de geração, que ficaram mais competitivos que os das térmicas a gás.
Desde que os primeiros parques eólicos foram conectados ao sistema, há sete anos, a produção desse tipo de energia saltou de 54 para 477 megawatts (MW) médios. A capacidade máxima de geração, hoje em 1,9 mil MW, o equivalente a 1,6% da matriz elétrica brasileira, pode chegar a 8 mil MW (5,3% do total) até 2016, segundo estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Mas o avanço desse tipo de energia vem sendo limitado por atrasos nas linhas de transmissão. Representante do setor, a Abeeólica prevê que 70% dos linhões que deveriam ficar prontos em 2013 não vão cumprir o cronograma. O atraso médio, segundo a associação, é de 15 meses.
O caso mais emblemático envolve a Chesf, estatal federal ligada à Eletrobras. Como ela não construiu a tempo a linha de transmissão, um conjunto de 184 torres inaugurado no sertão baiano em julho de 2012 só deve começar a funcionar na melhor das hipóteses no segundo semestre deste ano. Nos bastidores, a estatal culpa o próprio governo por ter demorado a licitar as linhas.
Limitação
Outra questão que pelo menos por ora impede a adoção da energia eólica como principal complemento às hidrelétricas tem a ver com a oferta de "combustível". É que a "oferta" de ventos varia bastante não só no decorrer do ano, mas ao longo do dia, o que torna a gestão do sistema menos previsível.
Quem é Frei Chico, o irmão comunista de Lula citado no escândalo do INSS
Prisão de Collor aponta ambiguidade do STF após desmonte da operação Lava Jato
STF forma maioria para condenar mulher que pichou estátua com batom a 14 anos de prisão
Voto vencido, Fux refutou teses de Moraes em julgamento de Débora Rodrigues