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Força Sindical propõe gatilho salarial. CUT descarta mecanismo

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), defenderá hoje como principal bandeira na festa de 1.º de Maio, em São Paulo, a volta do gatilho salarial, mecanismo pelo qual os reajustes para os trabalhadores ocorreriam pelo menos de três em três meses. "Não dá para aguentar um ano para ter reajuste com essa inflação galopante", diz. De acordo com Paulinho, as categorias com data-base em maio, como construção civil e vestuário, já disseram que porão o gatilho em discussão. A proposta da Força, no entanto, não tem o apoio das demais centrais que estarão na comemoração do Dia do Trabalhador. O presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), Adi dos Santos Lima, criticou a proposta. "Gatilho é um mecanismo para ser usado em época de hiperinflação ou inflação descontrolada. Nós não temos nenhum descontrole no momento."

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