O Pentágono ordenou a revisão do uso de sites de redes sociais como o Twitter e o Facebook, mencionando preocupações de que a segurança poderia ser comprometida, disseram funcionários do governo dos Estados Unidos na terça-feira.
Muitas dos ramos das forças armadas norte-americanas utilizam os populares sites de acesso público em um esforço para se conectar aos jovens e para rebater a propaganda do Taliban e da Al Qaeda no Afeganistão e no Iraque.
William Lynn, secretário assistente da Defesa dos EUA, ordenou a revisão em todo o departamento, por meio de memorando aos comandantes militares e aos chefes de cada força.
"Essas ferramentas estão provando seu valor em áreas como recrutamento, assuntos públicos e qualidade de vida para o nosso pessoal, bem como para trocar informações com aliados, parceiros de coalizão e com as famílias dos militares", escreveu Lynn.
"No entanto, como no caso de muitas outras capacidades oferecidas pela Internet, existem desafios de implementação e riscos operacionais que precisam ser compreendidos e mitigados", acrescentou.
Lynn solicitou que o diretor de informações do Pentágono apresente ao secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, uma avaliação de risco bem como diretrizes de uso "para garantir o uso responsável e efetivo das capacidades emergentes oferecidas pela Internet", até o final de agosto.
Lynn disse que as novas normas estariam prontas pelo final de setembro.
Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono, afirmou que o departamento tentaria encontrar um meio-termo entre os benefícios e riscos derivados do uso de redes sociais.
"A situação destaca a tensão que existe entre reconhecer a importância desses meios de comunicação... mas, por outro lado, as preocupações de segurança muito reais que as pessoas que mantêm as nossas redes têm com relação ao uso desses sites", afirmou.
Whitman afirmou que os riscos poderiam ser compensados por meio de uma combinação entre tecnologia e treinamento.
E ainda que o Pentágono não tenha restringido o uso de redes sociais, algumas das forças e departamentos que o integram já adotaram normas mais restritivas, por exemplo os Fuzileiros Navais.
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