O executivo-chefe da Ford, Alan Mulally, disse nesta quinta-feira (14) que espera que os pacotes de estímulo econômico reativem no mundo todo as vendas de automóveis nos próximos meses, apesar de que, para o final de 2009, espera uma queda da demanda de 15%.
Em seu discurso ao conselho geral de acionistas da empresa, Mulally disse que a companhia está preparada para sobreviver à grave crise do setor.
"Somos diferentes das outras companhias", afirmou Mulally aos acionistas reunidos na localidade americana de Wilmington, e em referência às duas concorrentes americanas, a General Motors (GM) e a Chrysler, que precisaram de ajudas econômicas governamentais para manter suas operações em andamento.
O executivo-chefe da Ford disse que a vantagem da empresa foi que começou a reestruturação antes do início da atual crise econômica, o que lhes permitiu enfrentar a dramática queda de vendas de uma melhor posição financeira.
"No primeiro trimestre do ano, mostramos um forte avanço", afirmou Mulally apesar de a companhia ter perdido mais de US$ 1,4 bilhão.
O diretor também manteve as expectativas de que a empresa deixará os números vermelhos em 2011.
Durante a reunião, os acionistas aprovaram o plano estipulado com o sindicato United Auto Workers (UAW) e pelo qual a Ford pagará com ações 50% do dinheiro que tem que oferecer ao fundo financeiro das prestações de saúde dos aposentados.
Os acionistas também aprovaram limitar os pagamentos aos executivos até que a Ford tenha dois anos consecutivos de lucro.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast