A taiwanesa Foxconn, fabricante dos iPads e iPhones da Apple, confirmou nesta quarta-feira que especialistas da Associação de Justiça Trabalhista iniciaram em 13 de fevereiro uma auditoria voluntária sobre as políticas e práticas trabalhistas da empresa.
Feita a pedido da Apple, a revisão ocorrerá nas fábricas da Foxconn em Shenzhen e Chengdu, na China, detalhou a empresa em comunicado.
A Foxconn tem mais de 1 milhão de funcionários na China e registrou nos últimos dois anos elevado número de suicídios entre os empregados (mais de 20 em dois anos), além de acusações de abusos trabalhistas.
"A Foxconn informou à Apple e à Associação da Justiça Trabalhista que está levando esse processo a sério e tomará providências após receber os resultados e recomendações", disse a empresa.
A Apple pediu às empresas fabricantes de seus dispositivos que se submetam às fiscalizações da entidade, diante das acusações de grupos de defesa trabalhistas na China e no exterior.
Além da Foxconn, a Associação da Justiça Trabalhista também fará inspeção da situação dos operários nas empresas taiwanesas Quanta e Pegatron, cobrindo as instalações onde são fabricados 90% dos produtos da Apple.
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