Energia nuclear
Techint está em consórcio aprovado para Angra 3
Agência Estado
Apenas dois consórcios foram habilitados para participar da concorrência da montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3, cujo orçamento está estimado em R$ 1,93 bilhão, com base em preços de dezembro de 2010, informou ontem a Eletrobras Eletronuclear. Os consórcios UNA 3 (formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht, Camargo Correa e UTC Engenharia) e Angra 3 (formado pelas empresas Queiroz Galvão, EBE e Techint) seguem na disputa, que agora entra em sua segunda etapa.
Além deles, também os consórcios Construcap-Orteng e Itaorna (OAS e Sog Óleo e Gás), bem como a empresa Skanska Brasil, se inscreveram para a licitação, mas não foram considerados habilitados em nenhum dos pacotes de serviços do edital de pré-qualificação.
O escopo global da montagem eletromecânica está dividido em dois contratos: um pacote de serviços associado ao sistema primário, que cobrirá as atividades da área nuclear, no valor de R$ 850 milhões, e um pacote associado ao sistema secundário para os sistemas convencionais da usina, no valor de R$ 1,08 bilhão.
A maior parte das atividades deverá ser executada em 30 meses, mas o contrato prevê um período total de 58 meses, uma vez que também será necessário contar com as empresas prestadoras de serviços nas fases de comissionamento, testes de potência da usina e operação inicial da unidade.
A Eletronuclear explica que a próxima etapa do processo licitatório, na qual serão abertos os envelopes com as linhasmetodológicas para a execução dos serviços, está prevista para ser realizada no dia 27 de fevereiro. Haverá, ainda, uma última fase, onde somente as empresas pré-qualificadas serão convidadas a apresentar suas propostas de preços.
A expectativa da Eletronuclear é de que o consórcio vencedor inicie suas atividades no canteiro de obras em maio deste ano. Angra 3 terá 1.405 megawatts de potência e está prevista para entrar em operação em dezembro de 2015.
O Centro de Energias Renováveis de Foz do Iguaçu integrará a rede internacional da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Onudi). Com sede no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o futuro centro de tecnologia será o primeiro do gênero na América Latina e o primeiro no mundo com ênfase em biogás. Atualmente já fazem parte do grupo China, Itália, Turquia, Índia e Cabo Verde cada país atua no desenvolvimento de setores específicos da produção de energia renovável, entre elas a solar, a hidrelétrica e a gerada pelo hidrogênio. A apresentação do centro contou com a presença do diretor técnico da Onudi, Dmitri Piskounov.
A criação de um centro com o selo da Onudi será importante para a troca de informações, para angariar recursos e organizar as pesquisas com o biogás por diferentes institutos, concentrando os esforços, além de tornar a região referência mundial no assunto, destaca o superintendente da Assessoria de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Júnior. "Já conseguimos que o biogás seja contemplado como política pública nacional. O novo centro ajudará a organizar o setor e dará credibilidade ao biogás", ressaltou.
Proposto em junho do ano passado, o projeto de criação do núcleo deve ser formalizado até o fim de abril. Uma das experiências desenvolvidas na região e que chamou a atenção da organização é a de produção de biogás no Condomínio de Agroenergia para a Agricultura Familiar, na Bacia do Rio Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon. No total, 34 propriedades fazem parte da iniciativa. Estima-se que a produção de energia térmica, elétrica e veicular possa render R$ 270 mil por ano aos produtores rurais.
Caracterizada pela intensa atividade agropecuária, a região, aponta Bley, ainda subutiliza seu potencial energético. Só o aproveitamento dos dejetos da produção agropecuária brasileira, em conjunto com o esgoto urbano e o lixo orgânico, permitiria a geração de 470 milhões de quilowatts-hora (kWh) por ano, o equivalente a metade da produção de energia de Itaipu.
"O biogás é a fonte de energia renovável mais disponível na América Latina, e uma das mais baratas. Aproveitados, além da economia, estes resíduos deixam de emitir milhões de toneladas de gás metano e de poluir cursos de água e o solo", afirma o superintendente.
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