A falta de acordo no supercomitê bipartidário para redução do déficit federal dos Estados Unidos aumenta a probabilidade de que se confirme o mais duro cenário da agência de classificação de risco de crédito Fitch para o Departamento de Defesa (Pentágono) e pressiona o perfil de crédito para o setor.
A Fitch calcula que, no pior cenário previsto, o corte no orçamento de defesa poderia alcançar US$ 1 trilhão no decorrer de dez anos e, se for feito sem muitos critérios, poderia prejudicar o perfil financeiro e em alguns casos o rating de crédito de companhias do setor em situação mais frágil.
Apesar disso, a Fitch salienta que cenários menos graves ou mais ordenados são igualmente prováveis por considerar que o Congresso dos EUA entraria em ação para evitar o "sequestro" dos cortes automáticos de gastos previstos para começar em janeiro de 2013.
Por meio de nota, a Fitch informa que, apesar da crescente pressão sobre o perfil do crédito de defesa dos EUA, não será tomada nenhuma medida em relação ao rating do setor por conta das sólidas posições de liquidez das empresas e da saudável métrica do crédito dos ratings vigentes.
Ao mesmo tempo, a Fitch aponta que as empresas do setor devem ter tempo para se ajustar às incertezas relacionadas ao orçamento do Pentágono. Algumas delas, inclusive, já estariam promovendo ajustes e reestruturações para fazer frente a eventuais quedas de receita.
A agência de classificação de risco de crédito informou ainda que pretende divulgar dentro de uma semana um relatório mais detalhado sobre o tema. As informações são da Dow Jones.
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