O presidente francês, François Hollande, anunciou nesta segunda-feira (18) um plano de 2 bilhões de euros para impulsionar a criação de emprego no país. O valor seria financiado por cortes orçamentários e não incluiria aumento de impostos.
“Estes 2 bilhões de euros serão financiados sem taxas suplementares de nenhum tipo, ou seja, serão financiados por economias”, disse Hollande ao apresentar uma série de medidas para lutar contra o desemprego, que afeta mais de três milhões e meio de pessoas na França.
Em seu discurso anual a empresários, Hollande afirmou que a França vive um estado de “emergência econômica e social”. As medidas propostas foram consideradas modestas e excluem discussões sobre a semana de trabalho de 35 horas, de acordo com o presidente francês. O país vive sob um estado de emergência desde que ataques terroristas deixaram 130 mortos em Paris em novembro do ano passado.
O plano proposto por Hollande inclui a capacitação de 500 mil trabalhadores desempregados, além do uso de aprendizes e da ajuda a companhias que contratarem empregados jovens. As medidas incluiriam uma flexibilização das rígidas normas envolvendo horas de trabalho e um bônus de 2.000 euros para pequenos negócios que contratarem jovens.
O governo socialista de Hollande tenta impulsionar a estagnada economia francesa e reduzir o desemprego crônico, que há tem se situado em torno de 10%.
Ele destacou a necessidade de integrar na economia global os jovens que moram em subúrbios franceses, incluindo minorias que enfrentam discriminação na hora de encontrar um emprego. O alto desemprego em comunidades africanas é visto como um dos fatores que levam jovens à violência extremista ou ao tráfico de drogas.
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