O ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici, disse neste sábado (29) que a redução do déficit público para 3 por cento no próximo ano foi uma meta realística e que o país precisa trilhar seu próprio curso sobre o assunto para preservar a sua independência.
O governo socialista revelou um duro orçamento para 2013 na sexta-feira, que estabelece taxas maiores para negócios e um tributo para pessoas ricas, mas não reduz os gastos públicos.
Moscovici fez a defesa da ideia em uma entrevista ao jornal Le Monde, argumentando que as duras medidas de austeridade impostas na Espanha, Grécia e Itália não são apropriadas à França.
"Outros países sucumbiram à negligência orçamentária e terminaram nas mãos do mercado, mãos e pés acorrentados", ele afirmou.
"Eles entraram em recessão e seu desemprego aumentou em um clima de tensão social."
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast