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crise financeira

França e Bélgica prometem ajudar banco Dexia

O ministro das Finanças da França, François Baroin, assegurou nesta terça-feira que seu governo e o da Bélgica, "responderão presente" ao banco binacional Dexia, que corre o risco de ser desmantelado.

"Os Estados belga e francês responderão presente como em 2008" na crise financeira, assegurou Baroin em Luxemburgo, depois que as ações do banco binacional perderam cerca de um quarto de seu valor nesta terça-feira.

No entanto, Baroin não se pronunciou sobre uma nova injecão de fundos no banco por parte dos governos francês e belga.

Baroin considerou que a crise que o banco franco-belga Dexia enfrenta "é uma réplica da grande crise de 2008".

Já o ministro belga das Finanças, Didier Reynders, anunciou uma reunião extraordinária do Executivo da Bélgica na noite desta terça-feira para avaliar a situação do Dexia.

"Esta noite, o governo belga se reunirá para fazer uma avaliação", declarou Reynders em Luxemburgo, onde participa de uma reunião de ministros das Finanças da União Europeia.

Atingida pela crise três anos depois de ter ficado bem próximo da quebra, a entidade parece que se dirige inevitavelmente para o desmantelamento depois que o conselho de administração na segunda-feira à noite abriu caminho para novas alianças com o objetivo de resolver os "problemas estruturais" que pesam sobre o grupo.

Um cenário assim tornaria o Dexia a primeira instituição bancária europeia vítima da crise da dívida.

Coacionistas do banco, os Estados francês e belga anunciaram seu compromisso de salvar novamente o grupo concedendo "sua garantia aos financiamentos" dados.

O Dexia foi afetado pela crise financeira de 2008.

Para evitar a bancarrota, Bélgica, França e Luxemburgo injetaram 6,4 bilhões de euros e ofereceram garantias públicas.

O banco realizou uma reestruturação forçadas a partir de 2010 sob o impulso da Comissão Europeia.

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