França vai manter a meta de limitar o déficit público a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no projeto de lei orçamentária para 2013, apesar da piora da crise econômica, disse o ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, neste domingo. Ele destacou que esse comprometimento é crucial para que a França preserve a sua elevada classificação de crédito.
Os comentários do ministro, em entrevista à rede de TV francesa France 3, ressaltam as dificuldades enfrentadas pelo governo francês para controlar a dívida soberana enquanto promove o crescimento. Segundo o ministro, a organização do projeto de Orçamento, que será apresentado na sexta-feira, foi "difícil" em função da crise econômica.
Como já havia sido anunciado, o governo planeja aumentar tributos sobre grandes corporações e altos salários e espera, com isso, arrecadar 20 bilhões de euros. Os cortes de gastos públicos devem totalizar 10 bilhões de euros, conforme Moscovici. O ministro negou, entretanto, que exista um plano para aumentar o imposto sobre valor agregado ou a contribuição social CSG em 2013.
Moscovici disse ainda que a crise econômica na Europa e no resto do mundo está se deteriorando, mas destacou que vê "uma luz no fim do túnel". Segundo ele, a Europa está no caminho da estabilidade e isso contribuirá para estimular o crescimento no ano que vem.
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