A França é "favorável a um aprofundamento da Europa política, mas "a reforma institucional não pode ser uma condição prévia às respostas urgentes que requer a crise", declarou nesta sexta-feira à AFP o ministro francês de Assuntos Europeus, Bernard Cazeneuve.
Respondendo às propostas feitas na véspera pela chanceler alemã, Angela Merkel, a favor de uma "união política", o ministro estimou que "a prioridade não é realizar uma nova reforma constitucional", um ano e meio depois da entrada em vigor do tratado de Lisboa.
O reforço da integração política na Europa "não pode acontecer sem a adesão dos povos e essa adesão será impossível enquanto a União Europeia não tiver demonstrado sua capacidade de aportar respostas à crise", disse o ministro.
Ao evocar a situação da Espanha, o ministro declarou que corresponde a esse país "determinar as medidas que lhe parecem necessárias" para fazer frente à crise de seus bancos.