A SNR, empresa de rolamentos automotivos e industriais com fábrica em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, planeja investir R$ 30 milhões na unidade paranaense nos próximos anos. A companhia, parte do grupo Renault, não informa o período para a aplicação dos recursos, mas o objetivo é ampliar a capacidade de produção e reforçar a equipe de vendas. O diretor-geral da SNR na França (país-sede da empresa), Didier Sepulchre de Condé, esteve ontem em Curitiba para a comemoração de dez anos do início das operações no estado. "Nossa meta é duplicar o faturamento no Brasil", afirmou.
No ano passado, o lucro da empresa foi de R$ 70 milhões. Além de atender à indústria automotiva instalada no país Fiat, Honda, Renault, General Motors, Cestari e PSA, por exemplo , a fábrica local também exporta rolamentos para outros países da América Latina. "A unidade de Curitiba é a base para a América Latina. Com o potencial de crescimento de mercado em todo o continente, precisamos aumentar nossa capacidade produtiva aqui", disse o diretor-geral.
Segundo Condé, o grande desafio da empresa no Brasil é a integração dos processos para a fabricação dos rolamentos, de modo que a matéria-prima utilizada seja toda brasileira. "Hoje, ainda precisamos importar aço forjado, por exemplo, porque sai mais barato do que comprar aqui", exemplificou.
A SNR também anunciou ontem o início do processo de integração à NTN, grupo japonês que atua no mesmo mercado. A fusão já havia sido realizada em nível mundial, mas começa a ser implementada agora no Brasil. O faturamento global conjunto de NTN e SNR foi de mais de R$ 10 bilhões em 2009. "Além de um reforço na equipe de vendas, que crescerá muito, o grande benefício dessa integração é que nossos clientes contarão com um suporte de base global", afirmou Condé. Em julho, a NTN comprou as instalações da Tedrive, de Guarulhos, em São Paulo, onde passará a produzir semieixos a partir de 2011.
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