A Apple divulgou na terça-feira que havia banido um desenvolvedor e suas aplicações, que vinham sendo distribuídas via iTunes App Store, depois de ter constatado que ele havia usado dados obtidos das contas dos usuários e realizado compras fraudulentas em nome deles.
A empresa deu poucos detalhes a respeito do incidente. O desenvolvedor em questão é o vietnamita Thuat Nguyen, e a remoção se deu na noite de segunda, depois que alguns usuários se queixaram de que suas contas haviam sido usadas para compras não autorizadas. De acordo com blogs especializados em tecnologia, 42 aplicativos de Nguyen estavam entre os top 50 na categoria "Livros" da App Store.
Trudy Muller, porta-voz da Apple, disse que 400 usuários teriam sido afetados. Ela não revelou de que forma as contas fora usadas, mas afirmou que os servidores da empresa, que abrigam dados de cartão de crédito de milhões de consumidores, estavam intocados. "O iTunes não foi hackeado", disse. Ela afirmou ainda que a Apple decidiu reforçar a segurança do serviço depois do incidente. Como exemplo, os usuários terão de entrar mais vezes com o código de segurança do cartão de crédito.
Segundo Trudy , os desenvolvedores não recebem nenhuma informação pessoal confidencial dos usuários que baixam suas aplicações. Ela recomenda que os usuários cujas contas foram acessadas peçam ressarcimento às administradoras de cartão de crédito. De acordo com a Apple, cerca de 225 mil aplicativos estão disponíveis na App Store, com mais de 5 bilhões de downloads realizados.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast