Mesmo com as projeções de ritmo menor do crescimento da China, especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo descartam a existência de alarmes financeiros ou econômicos em relação à segunda maior economia global.
Segundo Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais da ESPM, o país manterá seu papel relevante na economia mundial, mesmo com a mudança na dinâmica de seu crescimento, que deixa de ser focado nos investimentos em infraestrutura e mercado imobiliário e busca ser mais orientado por consumo e serviços.
“A mudança de estratégia vai impulsionar o mercado consumidor chinês, formado por 1,4 bilhão de consumidores”, diz o especialista.
Daniel Lau, sócio-líder do desk China da KPMG para a América do Sul, complementa que o país asiático vai continuar sendo um dos maiores importadores mundiais de insumos básicos, porque os necessita para o seu mercado interno e para as exportações.
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