Aproximadamente 2,3 mil funcionários da fábrica de pneus Pirelli entraram em greve por tempo indeterminado no último sábado (dia 21), após a empresa demitir 10 de seus funcionários, contrariando negociações com o sindicato da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Borracheiros de São Paulo (Sintrabor), a empresa estava em negociações com o sindicato para encontrar soluções que evitassem demissões na fábrica, quando os trabalhadores foram surpreendidos com as 10 demissões. As operações foram paralisadas na noite do último sábado, após assembleia.
De acordo com o presidente do sindicato, Teresinho Martins da Rocha, a empresa negociava entre outras medidas, uma redução na jornada de trabalho, mas se recusou a garantir estabilidade aos funcionários. Ainda segundo ele, na manhã de hoje, representantes da Pirelli e do Sintrabor reuniram-se para discutir propostas que serão avaliadas durante assembleia a ser realizada na tarde desta segunda-feira.
Pirelli justifica
A Pirelli Pneus justificou, em nota, a demissão de dez funcionários ocorrida no último sábado como sua única alternativa após o fracasso de negociações com o sindicato. A demissão deflagrou um movimento grevista iniciado por 2,3 mil trabalhadores na fábrica de Santo André, no ABC.
Na nota, o diretor de Recursos Humanos da Pirelli, Fernando Garcia, informa que, "nestes últimos seis meses, a companhia tem feito inúmeros esforços para preservar o emprego dos funcionários. (Leia matéria completa)
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