Funcionários da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) da Petrobras, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, fazem uma manifestação na manhã desta quinta-feira (29).
Uma das reivindicações da categoria é o aumento do número de trabalhadores na Repar, de acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro ). Os trabalhadores também querem melhorias nas condições de segurança na refinaria. Aproximadamente 200 pessoas participavam do ato, de acordo com o sindicato.
Os trabalhadores esperam uma resposta da Repar para suas reivindicações até as 18 horas desta quinta-feira (29), quando haverá assembleia da categoria. Se não houver retorno, o Sindipetro fará novas manifestações e pode até votar o indicativo de greve.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que os manifestantes estavam em uma rodovia marginal à BR-476 e que não havia bloqueio de trânsito.
A assessoria de imprensa da Petrobras afirmou por meio de nota oficial, que a operação na refinaria não foi afetada nesta quinta-feira e que negocia com o sindicato as demandas locais. Sobre a contratação de funcionários, "a companhia informa que este é um item de discussão do Acordo Coletivo de Trabalho 2011, cuja negociação com as entidades sindicais foi iniciada esta semana", afirmava a nota.
Redução das permissões de trabalho
Segundo o Sindipetro, os funcionários da Repar reduziram o ritmo de "permissões de trabalho" desde 13 de setembro. Os técnicos avaliam quais bombas e setores precisam de manutenção, isolam a área, tomam os cuidados necessários e autorizam o início dos trabalhos.
O presidente do sindicato, Silvaney Bernardi, informou que várias permissões eram dadas ao mesmo tempo e que, desde 13 de setembro, um serviço de manutenção é liberado somente com o término de outro. O Sindipetro alegou que a medida foi adotada na refinaria porque o número de funcionários está reduzido e também para não colocar os trabalhadores em risco.
