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Portas fechadas

Funcionários da Todeschini ainda não receberam salário de janeiro

Segundo alguns dos 336 funcionários da Todeschini Alimentos, fabricante de massas e biscoitos com sede no bairro Pinheirinho, em Curitiba, o salário referente ao mês de janeiro ainda não foi depositado. A rescisão dos contratos de trabalho ainda não teria sido feita.

Os funcionários saíram de férias coletivas no dia 22 de dezembro do ano passado e não puderam mais voltar. A data de retorno era o dia 7 de janeiro, mas ela foi adiada até que, na última segunda-feira, o fechamento definitivo da fábrica, fundada em 1885, foi comunicado.

O sindicato da categoria, o STIP, que teria participado do encontro em questão, tomou algumas medidas preventivas em favor dos trabalhadores. Segundo nota publicada no site da entidade, o departamento jurídico do sindicato propôs ainda no dia 31 de janeiro uma ação cautelar de arresto perante a Justiça do Trabalho, "com intuito de resguardar o direito dos trabalhadores" da antiga indústria.

O sindicato informou também que um dia antes, 30 de janeiro, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Ministério Público do Trabalho (MPT) foram comunicados sobre a paralisação das atividades da Todeschini, a fim de que possam tomar as medidas cabíveis ao caso.

Na AC Comercial, empresa responsável pela administração da fábrica da Todeschini, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto. De acordo com alguns funcionários, 80 colegas já teriam assinado a rescisão, mas a informação não pode ser confirmada por nenhum dos envolvidos.

No MPT-PR, a assessoria de imprensa confirmou o recebimento do comunicado e disse que o órgão está acompanhando o caso.

A reportagem está tentando conversar com o diretor-presidente do STIP, Gilmar Servidoni, para saber mais detalhes sobre os próximos passos da entidade, mas até o momento não conseguiu retorno.

A família Todeschini, mais precisamente Roberto Todeschini, que mantinha o cargo de diretor de produção da fábrica, também foi procurada por meio de seu advogado, Jorge José Domingos Neto, mas até o momento não respondeu aos questionamentos sobre o fechamento da tradicional empresa paranaense.

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