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Funcionários da VW aprovam suspensão de 300 contratos

Assembleia na porta da fábrica: acordo visa a preservar empregos, segundo o sindicato | Divulgação /Sindicato dos Metalúrgicos
Assembleia na porta da fábrica: acordo visa a preservar empregos, segundo o sindicato (Foto: Divulgação /Sindicato dos Metalúrgicos)

Trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) aprovaram ontem uma proposta de suspensão do contrato de trabalho, também chamada de layoff, de até 300 funcionários da unidade.

A medida, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), visa a preservar os empregos de 300 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC). O acordo tem início na próxima segunda-feira e vai durar três meses.

Enquanto durar a suspensão dos contratos, os funcionários vão fazer cursos de qualificação na própria fábrica. Vão receber o seguro-desemprego do governo federal, e o restante do salário será complementado pela montadora, que também se comprometeu a pagar benefícios como INSS, férias, 13.º salário, 8% de FGTS e participação nos lucros e resultados.

O layoff foi aprovado em duas das três assembleias marcadas para o dia, por cerca de 1,6 mil funcionários, o que já corresponde à maioria dos trabalhadores da fábrica – a Volks emprega 2,4 mil pessoas na linha de produção, conforme o SMC. A terceira assembleia foi realizada após o fechamento desta edição.

A suspensão dos contratos ocorre apenas quatro meses depois de a Volkswagen anunciar investimentos de R$ 520 milhões na fábrica de São José dos Pinhais. A empresa toca um programa de investimentos que vai ampliar a capacidade de produção da unidade em 20%. Em outubro do ano passado, a direção da montadora no Brasil informou que a fábrica poderia gerar de 400 a 700 empregos depois da ampliação.

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