São Paulo O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) iniciou ontem greve por tempo indeterminado para pressionar o governo para conceder ainda neste ano o reajuste acertado nos últimos dias. "Nós já chegamos a um acordo sobre o reajuste. O problema é que nós queremos para julho enquanto o governo ofereceu [janeiro de] 2008 e [janeiro de] 2009", afirma Paulo de Tarso Galarça Calovi, presidente do diretório regional de Brasília.
De acordo com o sindicato, a adesão nacional é estimada em 80% a 90%, com mais força no Rio de Janeiro e Brasília. Em São Paulo, segundo Calovi, a participação dos funcionários supera 70%. Na noite de ontem, seria feita uma avaliação da paralisação geral.
O Banco Central não revelou quaisquer estimativas parciais da greve. Por meio de sua assessoria, a instituição informou que deveria anunciar, também ontem à noite, um cálculo total, baseado no registros dos pontos.
Os funcionários do BC conseguiram do governo um reajuste da ordem de 30%. Ele reivindicavam a equiparação dos salários dos analistas e técnicos da instituição aos vencimentos de outros órgãos públicos, como a Receita Federal.
De acordo o sindicato, o salário inicial dos analistas e técnicos no BC hoje é de R$ 7.082,40, contra R$ 10.155,32 dos fiscais da Receita, o equivalente a uma diferença de 43%.
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